Furtos e vandalismo em placas de sinalização geram prejuízos para o trânsito de Aracaju
29.05.19 17:36
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Categoria: Trânsito
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Criado em Quarta, 29 Maio 2019 17:36
Mesmo sendo instrumentos essenciais para a organização do trânsito, as placas de sinalização tornaram-se alvos constantes de furtos e vandalismos nas ruas e avenidas de Aracaju. As atitudes criminosas geram complicações à mobilidade da cidade e também prejuízos aos cofres públicos, já que a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) precisa confeccionar um novo material.
Na capital sergipana, são reinstaladas, em média, 50 placas por mês. A confecção, implantação, manutenção e substituição delas é uma responsabilidade da Diretoria de Planejamento e Sistemas da SMTT, que mantém uma fábrica de placas própria exatamente para este fim. O custo para a confecção de cada placa é de R$ 200, o que significa que o poder público desembolsa cerca de R$ 10 mil mensais para repor material de sinalização roubado ou danificado.
O superintendente da SMTT, Renato Telles, lamenta a situação e conta que a superintendência trabalha em parceria com os órgãos de segurança para inibir ações desta natureza. “Infelizmente, esse tipo de ação criminosa gera despesas para os cofres públicos, sendo que este recurso poderia ser investido, por exemplo, em pinturas de faixas de pedestres”, conta.
Em um caso recente, a Polícia Militar de Sergipe (PM/SE) prendeu no conjunto Jardins um indivíduo suspeito de roubar placas de sinalizações. “Na casa dele, a polícia encontrou cerca de 60 placas da SMTT e entrou em contato com a gente para recolhermos as placas apreendidas. Uma quantidade enorme de placas que são importantes para a organização do trânsito”, relata o coordenador de Sinalização da SMTT, Diego Carvalho.
Em caso de vandalismo, a população pode colaborar denunciando este tipo de ação para a Guarda Municipal de Aracaju, através do telefone 153, ou à Polícia Militar de Sergipe, por meio do 190.
Fábrica de placas
A criação da Fábrica de Placas nas dependências da SMTT foi uma saída encontrada para diminuir os custos e o tempo de reposição do material, já que elas não precisam passar pelo crivo burocrático. Um programa é utilizado para fazer o desenho seguindo as medidas determinadas pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), utilizando equipamento de corte próprio e adesivos refletivos.
As placas são repostas de acordo com necessidade e demanda. A população, por meio da Ouvidoria da SMTT (79 3238-4646), pode informar sobre a falta de sinalização em determinada via.